Foi
na página virtual de um amigo real que me deparei com a seguinte pergunta: Você já comeu
Pau doce? Pois muito bem, você que me conhece um bocadinho, que vez ou outra
compartilha meus escritos, já deve ter uma ideia do tamanho da minha
curiosidade no que se refere à comida e afins. Pau doce, pau doce... Por que
cargas d’água eu, aos 53, jamais provara um pau doce?! Tive vergonha de deixar
a postagem sem resposta. Declarar um sonoro Não
seria quase humilhante. Relutei. Mandei ver: Comer, comer, não... Parei por aí
e fui buscar, ali e acolá, mais sobre o tal pau doce. Pra começar, descobri que o
protagonista dessa conversa tem um monte de apelidos: Bananinha-do-Japão,
Chico-magro, Gomari, Macaquinho, Mata-fome, Pé-de-galinha, Tripa-de-galinha,
Uva-da-China, Passa-do-Japão... Não, não mesmo, jamais tivera o prazer de
abocanhar um pau doce, concluí entristecida. Continuei a busca. O pau doce é uma
cápsula seca e marrom-avermelhada, sustentada por pedúnculos carnosos e
docinhos, e cada pauzinho contém de duas a quatro sementes
amarronzadas. De sabor aprazível quando consumido maduro, deve ser evitado
verde por seu sabor adstringente e descartado quando passado, pois fermenta e
fica com gosto alcoólico. Na boca revela-se crocante e muito doce, e no final
bem fibroso. Foi o que aprendi. Enfim, é um fruto exótico que mais parece um
talo; ou seria um talo exótico, doce, fibroso que lembra sei-lá-o-quê?? Quero
nem saber, não morro sem provar, pode apostar! Bon appétit!
segunda-feira, 8 de junho de 2015
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