"Elma, Lillian me lembra você (ou será o contrário?), cada uma a seu modo. Espero que lhe desperte sentidos e sorrisos.” São palavras de uma amiga, recheadas de carinho, escritas na primeira página de um livro delicioso e emocionante que ela me deu de presente.
Na primeira segunda-feira de cada mês, a cozinha do restaurante de Lillian se transforma na Escola dos Sabores, onde um pequeno grupo se reúne na expectativa de aprender a preparar deliciosas receitas “ou pelo menos é isso que esperam que aconteça”. A chef Lillian que se apaixonou pela culinária ainda menina, vai mais longe, propondo desafios com alguns poucos ingredientes essenciais, fugindo das receitas tradicionais, do rigor das quantidades definidas e da tirania do modo de preparo. Ali, na cozinha de Lillian, os aprendizes se deixam levar pelos sentidos. Ela aprendeu que os ingredientes têm alma e o poder de mudar a vida das pessoas e que, no fundo, estamos todos em busca de respostas “que vão muito além da cozinha.” Descobrir os segredos da arte de cozinhar é se deixar (trans)formar pelo paladar, pelos cheiros e pela textura dos alimentos. É mudar com prazer. É crescer sem dor. É honrar os sentidos. É puro respeito à natureza das coisas.
Cara amiga, que presente você me deu! Não estou falando do livro em si; refiro-me aos momentos temperados com emoção, daquelas boas, que arrancam a gente do chão, que nos fazem perder momentaneamente o fôlego e sentir o que de fato importa na vida. De algum modo, somos colegas na Escola dos Sabores, na cozinha de Lillian que é um verdadeiro tributo à amizade. Saboreei cada capítulo. Merci Marcia.
E você, o que deseja encontrar em uma escola de cozinha? Comece por aqui. E, “depois de ler este livro, nunca mais fará uma refeição como antes.” Certa vez, Lillian, ainda criança, preparou um purê de batatas na tentativa de resgatar a mãe de uma profunda depressão. “A água quente da grande panela azul fervia devagar e as batatas se agitavam de um lado para o outro. A cozinha se encheu com o calor e com o cheiro do leite aquecido. Verificou as batatas. Estavam prontas. Parem de cozinhar-disse enquanto despejava água fria sobre as batatas fumegantes. As cascas se soltaram. Ligou a batedeira e viu as batatas se transformarem de formas em texturas. Pedaços de manteiga derreteram. Despejou lentamente o leite. Depois acrescentou o sal. Queijo parmesão, ralou um pouco, pegou as finas lascas e as deixou cair como uma bruma na tigela da batedeira ainda em movimento. Pronto.”
Bon appétit.
Na primeira segunda-feira de cada mês, a cozinha do restaurante de Lillian se transforma na Escola dos Sabores, onde um pequeno grupo se reúne na expectativa de aprender a preparar deliciosas receitas “ou pelo menos é isso que esperam que aconteça”. A chef Lillian que se apaixonou pela culinária ainda menina, vai mais longe, propondo desafios com alguns poucos ingredientes essenciais, fugindo das receitas tradicionais, do rigor das quantidades definidas e da tirania do modo de preparo. Ali, na cozinha de Lillian, os aprendizes se deixam levar pelos sentidos. Ela aprendeu que os ingredientes têm alma e o poder de mudar a vida das pessoas e que, no fundo, estamos todos em busca de respostas “que vão muito além da cozinha.” Descobrir os segredos da arte de cozinhar é se deixar (trans)formar pelo paladar, pelos cheiros e pela textura dos alimentos. É mudar com prazer. É crescer sem dor. É honrar os sentidos. É puro respeito à natureza das coisas.
Cara amiga, que presente você me deu! Não estou falando do livro em si; refiro-me aos momentos temperados com emoção, daquelas boas, que arrancam a gente do chão, que nos fazem perder momentaneamente o fôlego e sentir o que de fato importa na vida. De algum modo, somos colegas na Escola dos Sabores, na cozinha de Lillian que é um verdadeiro tributo à amizade. Saboreei cada capítulo. Merci Marcia.
E você, o que deseja encontrar em uma escola de cozinha? Comece por aqui. E, “depois de ler este livro, nunca mais fará uma refeição como antes.” Certa vez, Lillian, ainda criança, preparou um purê de batatas na tentativa de resgatar a mãe de uma profunda depressão. “A água quente da grande panela azul fervia devagar e as batatas se agitavam de um lado para o outro. A cozinha se encheu com o calor e com o cheiro do leite aquecido. Verificou as batatas. Estavam prontas. Parem de cozinhar-disse enquanto despejava água fria sobre as batatas fumegantes. As cascas se soltaram. Ligou a batedeira e viu as batatas se transformarem de formas em texturas. Pedaços de manteiga derreteram. Despejou lentamente o leite. Depois acrescentou o sal. Queijo parmesão, ralou um pouco, pegou as finas lascas e as deixou cair como uma bruma na tigela da batedeira ainda em movimento. Pronto.”
Bon appétit.