Você está crente que vai ler uma crônica sacana, confesse! Sorry. Também caí nessa quando deslizava o mouse sobre uma listinha de títulos curiosos do Bruno Agostini. Foi um misto de “que isso” com “num é possível” que me fez clicar pra ler o artigo inteirinho e finalmente descobrir que comida pubiana para o Bruno é só aquela comidinha simpática servida na penumbra aconchegante de um public house, pub para os mais íntimos. Uma espécie de estabelecimento licenciado para servir bebidas alcoólicas, a princípio em países de influência britânica. Cá pra nós, um bar com passaporte inglês, um boteco classudo se preferir, que oferece uma variedade enorme de cervejas, alguns vinhos, bebidas destiladas e refrigerantes. A característica marcante de um pub é uma clientela regular (les habitués se fosse num boteco gaulês) que escolhe o “seu” pub em função da proximidade de casa ou do local de trabalho. Gente que bebe unida, você já sabe, embebeda unida, come unida, passa mal unida... A propósito, no Reino Unido os pubs abrem diariamente e fecham entre 22 horas e meia noite. “O horário de fechar é reconhecido por toques de sino. O primeiro toque significa que, se você pretende beber outro pint de cerveja, este deve ser pedido neste momento. Quando o sino tocar duas vezes significa que você deve rapidamente terminar de beber e deixar o local.” Dá pra acreditar? É coisa de inglês mesmo! Ok, sininhos e cervejinhas à parte, voltemos pra nossa comidinha pubiana servida nos pubs tropicais: peixinho empanado acompanhado de molho picante, mandioca frita crocante, caldinho de feijão puxado na pimenta, asinha de frango frita (claro!), anéis de cebolas você já sabe como, escondidinho de carne-seca com banana-da-terra fri-tin-ha, pasteizinhos de carne moída, queijo, palmito, sem falar na costelinha de porco com molho agri-doce e por aí vai, tudo muito, digamos, untado mais que o necessário... É comida perversa. É gostosa de doer. É comida pra comer de vez em quando... Essa receitinha dá até pra ser compartilhada com seu cardiologista. Abre coração: retire a gordura dos coraçõezinhos de frango e deixe-os marinados por doze horas em vinho branco. Escorra, tempere a gosto e cozinhe com salsão e alho. Sirva com manteiga derretida e fatias de pão. Esperando que seu fígado cumpra a contento o papel dele, desejo a você um bon appétit!
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
"COMIDA PUBIANA"
Você está crente que vai ler uma crônica sacana, confesse! Sorry. Também caí nessa quando deslizava o mouse sobre uma listinha de títulos curiosos do Bruno Agostini. Foi um misto de “que isso” com “num é possível” que me fez clicar pra ler o artigo inteirinho e finalmente descobrir que comida pubiana para o Bruno é só aquela comidinha simpática servida na penumbra aconchegante de um public house, pub para os mais íntimos. Uma espécie de estabelecimento licenciado para servir bebidas alcoólicas, a princípio em países de influência britânica. Cá pra nós, um bar com passaporte inglês, um boteco classudo se preferir, que oferece uma variedade enorme de cervejas, alguns vinhos, bebidas destiladas e refrigerantes. A característica marcante de um pub é uma clientela regular (les habitués se fosse num boteco gaulês) que escolhe o “seu” pub em função da proximidade de casa ou do local de trabalho. Gente que bebe unida, você já sabe, embebeda unida, come unida, passa mal unida... A propósito, no Reino Unido os pubs abrem diariamente e fecham entre 22 horas e meia noite. “O horário de fechar é reconhecido por toques de sino. O primeiro toque significa que, se você pretende beber outro pint de cerveja, este deve ser pedido neste momento. Quando o sino tocar duas vezes significa que você deve rapidamente terminar de beber e deixar o local.” Dá pra acreditar? É coisa de inglês mesmo! Ok, sininhos e cervejinhas à parte, voltemos pra nossa comidinha pubiana servida nos pubs tropicais: peixinho empanado acompanhado de molho picante, mandioca frita crocante, caldinho de feijão puxado na pimenta, asinha de frango frita (claro!), anéis de cebolas você já sabe como, escondidinho de carne-seca com banana-da-terra fri-tin-ha, pasteizinhos de carne moída, queijo, palmito, sem falar na costelinha de porco com molho agri-doce e por aí vai, tudo muito, digamos, untado mais que o necessário... É comida perversa. É gostosa de doer. É comida pra comer de vez em quando... Essa receitinha dá até pra ser compartilhada com seu cardiologista. Abre coração: retire a gordura dos coraçõezinhos de frango e deixe-os marinados por doze horas em vinho branco. Escorra, tempere a gosto e cozinhe com salsão e alho. Sirva com manteiga derretida e fatias de pão. Esperando que seu fígado cumpra a contento o papel dele, desejo a você um bon appétit!
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hmmm. isso deve ser ótimo, elma. farei ainda essa semana! uma pergunta de iniciante: o vinho branco pode ser de qualquer qualidade?
ResponderExcluirum bom vinho branco SECO... depois vc bebe o que sobrar... kkkkk
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